sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CRÉDITO IMOBILIÁRIO DA CAIXA CRESCE 35,4%

Crédito imobiliário da Caixa cresce 35,4% em setembro


Brasília - A Caixa Econômica Federal atingiu, em setembro, R$ 100,1 bilhões em contratações de crédito imobiliário. O valor é 35,4% superior ao do mesmo período de 2012 (cerca de R$ 74 bilhões) e corresponde a 94% do total do crédito imobiliário do banco em todo o ano passado. A expectativa da Caixa é que, até o final de 2013, sejam atingidos mais de R$ 130 bilhões em financiamentos imobiliários.

A instituição também informou hoje (3) que a idade dos tomadores tem decrescido nos últimos anos. O total da carteira tem 44% dos clientes com menos de 35 anos de idade, enquanto nos contratos assinados em 2013 esse percentual é de 57%. O número de contratos assinados, até a última sexta-feira (27), é superior a 1,4 milhão, o que corresponde a mais de 5,6 mil fechados por dia.

Do total contratado, R$ 59,6 bilhões foram destinados aos financiamentos para compra ou construção de imóveis por pessoas físicas e R$ 40,4 bilhões foram negociados em financiamentos para a produção de empreendimentos.

Segundo o banco, o financiamento à produção tem aumentado a sua participação nos últimos anos. Em 2007, correspondia a 14% do total do crédito imobiliário, enquanto em 2013 representa 40%.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ALVENARIA ESTRUTURAL X ALVENARIA CONVENCIONAL




Alvenaria Estrutural

Podemos definir atualmente como sendo o conjunto coeso e rígido de tijolos e blocos, denominadas unidades de alvenaria, conformado em obra e unidos por si por meio da interposição de argamassa, projetado para resistir a esforços de compressão. Podendo servir tanto pra vedação como para estrutura de uma edificação, sendo este último denominado de alvenaria estrutural.Alvenaria estrutural é um processo construtivo onde a parede, além de servir como elemento de vedação, serve como elemento portante, suportando o peso da estrutura (cargas verticais devidas ao peso próprio da estrutura e ocupação e às cargas laterais que tem origem na ação do vento) e passando-o para a fundação.
Na alvenaria estrutural, as paredes são os elementos estruturais, devendo resistir às cargas como fariam os pilares e vigas utilizados em obras de concreto armado, aço ou madeira. O projeto ideal considera a distribuição das paredes de forma que cada uma atue como elemento estabilizador da outra. 















Estrutura em Concreto Armado
O concreto armado é um processo construtivo utilizado nas construções antigas, vem da combinação do concreto com o aço. A novidade está justamente na reunião da propriedade de resistência à tração do aço com a resistência à compressão do concreto, que permite alcançar grandes vãos e vencer alturas extraordinárias. Além disso, o concreto é um material plástico, moldável, ao qual é possível impor os mais variados formatos. Inicialmente era empregado em embarcações e tubulações hidráulicas, ainda no século XIX o concreto armado passou a ser utilizado nas edificações. Juntamente com o aço e o vidro, ele
constitui os chamados “novos materiais” da arquitetura moderna (BENEVOLO, 1976), que são produzidos em escala industrial e viabilizam arranha-céus, pontes, silos, estações ferroviárias ou, em suma, aqueles novos objetos arquitetônicos característicos do cenário do mundo modernizado do século XX.















Construção ConvencionalAlvenaria Estrutural Cerâmica
1-Separação de estrutura e vedação, estrutura (vigas, pilares e lajes em concreto armado com ferragem) vedação, (tijolos comuns, blocos cerâmicos vazados).
1-Maior rendimento da mão de obra para execução de alvenaria, o profissional executa maior área quadrada por dia.
2-Retirada de formas e escoramentos após o mínimo de 21 dias.
2-A maioria das formas é feiras dentro das próprias canaletas dos blocos, eliminando formas de madeira e diminuindo a quantidade de aço utilizada.
3-Para execução da alvenaria, leva quantidade maior de massa de assentamento.
3-Para execução da alvenaria, leva menor quantidade de massa de assentamento pois a medida do bloco é maior.
4-São necessárias formas de madeira para pilares e vigas.
4-A obra como um todo é modulado de acordo com o tamanho do bloco, levando a uma menor possibilidade de erro de medidas.
5-As tubulações elétricas e hidráulicas, são instaladas após a alvenaria executada, fato que leva a necessidade de se cortar as paredes para embutir a tubulação e conseqüentemente gerando desperdício de materiais, mão de obra e maior quantidade de entulho.
5-As tubulações elétricas e hidráulicas, são instaladas ao mesmo tempo em que vai se levantando a alvenaria, conseqüentemente gerando economia e menor desperdício de mão de obra e materiais.
6-Necessita de chapisco interno e externo para execução do reboco.
6-Não necessita chapisco interno o que leva a possibilidade da aplicação de gesso nas paredes e pintura logo após. Se comparado ao reboco é uma alternativa mais econômica pois além dos materiais empregados para o reboco serem mais caros que o gesso, ainda há a necessidade de aplicar massa corrida para se obter o mesmo resultado final. Nas áreas revestidas com azulejos ou similares há necessidade de chapisco.
7-Tem menor porcentual de industrialização / racionalização e maior uso de mão de obra o que leva mais tempo.
7-Revestimentos com baixas espessuras devido ao perfeito esquadrejamento dos blocos e da obra como um todo.


8-Maior racionalização e industrialização gerando maior rendimento da mão de obra, possibilidade de programação de gastos em cada etapa e diminuindo o desperdício.

PREÇO DO IMÓVEL PRONTO SOBE O DOBRO DA INFLAÇÃO

São Paulo - O preço de venda do metro quadrado dos imóveis prontos, a maioria usados, e anunciados na internet, subiu, em média, 1,2% em agosto, depois de ter aumentado 1,1% em julho, segundo o Índice FipeZAP. O indicador apura as cotações em 16 cidades. Em 12 meses até agosto, o aumento acumulado foi de 12,3%, praticamente o dobro da inflação do período, medida pelo IPCA-15 (6,15%).

Apesar de a valorização dos imóveis superar de longe a inflação, o coordenador do Índice FipeZAP, Eduardo Zylberstajn, ressalta que os sinais de desaceleração dos preço ficaram mais evidentes em agosto. Para sustentar essa avaliação, ele observa que o índice que considera apenas sete cidades registrou, no mês passado, a mesma variação de julho, isto é, subiu 1% e não houve aceleração em relação ao mês anterior.
Além disso, o economista ressalta que em seis das sete cidades pesquisadas, o preço médio do metro quadrado dos imóveis anunciados subiu menos em agosto. No caso de Belo Horizonte, o preço médio caiu 0,3% no mês passado, a quarta retração consecutiva.
Outro resultado de agosto que chamou a atenção do economista foi o comportamento dos preços em Niterói (RJ), que ficaram praticamente estáveis no mês passado, após um forte período de alta.
Aluguel. No caso dos preços de locação, pesquisados em apenas duas capitais, São Paulo e Rio de Janeiro, Zylberstajn ressalta que eles registraram a primeira queda em três anos no Rio de Janeiro. O preço do metro quadrado para locação recuou 0,01%. "Isso não ocorria desde junho de 2010 (-0,4%)", diz o economista. No mês passado, houve retração nos preços do aluguel dos imóveis de um e quatro dormitórios no Rio de Janeiro, mostra a pesquisa.
Na avaliação de Zylberstajn, o preço do metro quadrado de aluguel é uma referência importante para o mercado imobiliário porque mede a capacidade de pagamento da população. Quando esse preço recua, é sinal de que o poder de consumo está diminuindo. E, para ele, isso está ocorrendo.
"A desaceleração dos preços dos imóveis não é uma surpresa", afirma o economista. Ele lembra que esse movimento é compatível com a conjuntura atual, que ficou mais complicada, com o aumento da taxa básica de juros, inflação e renda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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terça-feira, 1 de outubro de 2013

CASA ARRUMADA DÁ MAIS PRAZER DO QUE SEXO.

Casa arrumada dá mais prazer do que sexo, aponta pesquisa

O estudo mostrou que as mulheres britânicas dão mais valor ao lar em ordem do que aproveitar um feriado, sair com os amigos ou fazer amor com o parceiro

Chão polido, lençóis limpos nas camas, cheirinho gostoso no ar de aromatizador de ambientes, pia da cozinha sem uma única louça suja... O que poderia ser melhor? Para muitas mulheres britânicas, quase nada. Segundo o Daily Mail, uma pesquisa encomendada pela fabricante de eletrodomésticos Beko revelou que 36% das entrevistadas consideram uma casa arrumada o seu maior prazer, e cerca de 17 horas por semana são investidas por elas na organização dos ambientes.
O estudo mostrou que o lar em ordem ganha, inclusive, de um feriado (que teve 34% dos votos), sexo (18%) e uma boa noite fora de casa (11%). Além disso, a pesquisa revelou que as mulheres consideram bagunça mais irritante do que ficar presa em engarrafamento ou ter de ouvir música de espera telefônica.
E a maior parte do tempo gasto em faxina continua sendo das mulheres. O estudo apontou que elas trabalham cerca de seis horas a mais do que os homens em tarefas domésticas. 




E o que será que as brasileiras acham disso??

NOVO TETO PARA USO DO FGTS

BRASÍLIA - O governo elevou o valor máximo de compra de imóveis com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de R$ 500 mil para R$ 750 mil nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal.
A decisão, feita em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), também eleva o teto dos preços dos imóveis que podem ser comprados com uso do FGTS de R$ 500 mil para R$ 650 mil reais nos demais Estados do país.
Os novos limites começam a valer já nesta terça-feira, 1º.
O anúncio foi feito pelo chefe adjunto do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, Julio Carneiro. "Há regiões em que os preços sobem mais", disse ele, para justificar a medida e os diferentes valores para dois grupos de regiões.
Carneiro lembrou que a alteração não corrige todo o preço do imóvel em relação à inflação e aos preços do setor.
"Os limites colocados agora são adequados para imóveis que queremos que sejam financiados pelo SFH", disse. Ele lembrou que o setor pede essas alterações há mais de dois anos.
Carneiro não acredita que o aumento do teto irá inflacionar o mercado de imóveis.
"Essas medidas não vão provocar um boom no setor, ele continuará na sua trajetória", disse. "Os novos limites são adequados para imóveis que queremos que sejam financiados pelo SFH."
O estoque das operações com recursos da poupança e do Fundo de Garantia por FGTS destinadas à construção e à compra de casas alcançou R$ 315 bilhões no mês passado. Ocrédito pessoal, que inclui operações com desconto em folha de pagamento, fechou agosto com estoque de R$ 311,5 bilhões.
Mais mudanças pela frente. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado incluiu na pauta de votações desta terça-feira, 1º, projeto de lei que acaba com os limites do financiamento imobiliário. O governo, contudo, acabou antecipando-se à proposta, apresentada em 2011 pelo senador Lobão Filho (PMDB-MA) em 2011, ao decidir, há pouco, aumentar o teto para a compra de imóvel com o FGTS.
Na justificativa de sua proposta no Senado, Lobão alegou que a classe média sofre "muitas restrições para adquirir a casa própria". "Existem barreiras inexplicáveis que dificultam imensamente a contratação de um financiamento mais justo, que permita o acesso de uma significativa parcela da população à moradia, por meio de suas próprias condições de renda", disse o peemedebista. O projeto, inclusive, já havia recebido parecer do senador Walter Pinheiro (PT-BA), também favorável à extinção do teto para o financiamento.
O texto do petista ficou pronto para votação desde o final de outubro do ano passado. Mas foi retirado de pauta na ocasião porque a Caixa procurou senadores e os avisou de que iria buscar uma solução alternativa ao fim do teto. E hoje, a medida foi tomada pelo CMN.
O atual limite, que muda nesta terça-feira, está congelado desde 2009, quando era de R$ 350 mil o valor do imóvel financiado pelo SFH. Em 2011, ano da apresentação do projeto de Lobão, de um total de R$ 207 bilhões em crédito total ao setor de imóveis, somente cerca de R$ 62 bilhões estavam no âmbito do SFH. Na sexta-feira passada, o Banco Central divulgou que o crédito imobiliário supera o crédito pessoal como a principal modalidade de oferta de recursos concedida às famílias.